segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 16

Capitulo 4 - Parte 4
Carlos

Mal a porta do elevador se abriu e um forte cheiro de podre perfurou as narinas de todos que deve ter feito todos eles se perguntar quem ou quantas pessoas haviam morrido naquele lugar. O elevador era grande o bastante para que todos pudessem descer juntos até o Subsolo 2.
Mário e João foram os primeiros a sair do elevador. Mario com sua Shotgun apontada sempre para frente enquanto João iluminava seu caminho com uma lanterna. As luzes principais estavam apagadas porem pequenas luzes de emergência iluminavam ao longo do corredor precariamente, o que não permitia que pudessem enxergar o que estivesse muito alem de 5 metros a sua frente.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 15

Capitulo 4 - Parte 3
Hugo


Apesar de estar em um lugar estranho e aparentemente inabitado, Hugo parecia reagir bem. Desde que desceu da pick-up, Carla esteve do seu lado aparentemente bastante abalada com tudo o que havia acontecido naquele dia mas ela tentava esconder talvez para confortar a si mesma, fazendo-a acreditar que ela realmente estava bem.
Enquanto todos pareciam fazer alguma coisa, os dois estavam se sentindo destacados, inúteis, apenas mais dois pra trazer preocupação aos seus amigos. No bolso da sua calça, Hugo tinha uma arma de choque que ele já estava segurando quando disse a Carla com um sorriso triste e ao mesmo tempo confortante no rosto.
— Não sei se isso pode fazer algum efeito com aquelas coisas. Mas pode te proteger em algum momento.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 14

Capitulo 4 - Parte 2
Carlos

A noite estava fria e céu avermelhado e cheio de nuvens enquanto Carlos e Ana mexiam na bolsa de armas de Mário procurando algo que soubessem usar bem para se defender. Ela parecia um pouco desconfortável com aquela situação antes de falar.
 É, parece que aquele encontro de domingo vai ter que ser adiado.
Carlos abriu triste sorriso tentando aliviar a toda a tensão que ainda estava sentindo, ele não parava de pensar nos seus pais, Alan e Érica, que saíram de casa cedo para o trabalho na cidade de Tétis, centro do Estado dos Rios. Algo poderia ter acontecido com eles. "E se Tétis foi atacada primeiro? Se eles chegarem em casa e encontrassem a cidade cercada por Zumbis?" Perguntas que inquietavam sua mente confusa. Mas Ana estava alí do seu lado, ele não poderia parecer desesperado, tinha que estar confiante. Precisava dizer alguma coisa para se livrar daqueles pensamentos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 13

Capitulo 4 - O Laboratório
1ª Parte
João

Já devia estar no meio da madrugada enquanto João estava sentado no banco de traz da pick-up se perguntando o que ele iria fazer a partir de agora, ou para onde ele deveria ir e levar seus amigos. Ele era o mais velho com seus 20 anos e se alcoólatra o responsável por todos nos momentos mais difíceis. Um pouco mais alto que Carlos, ele tinha cerca de um metro e setenta quase um metro e oitenta, o cabelo loiro bem curto com corte militar e uma cicatriz no rosto que marcava desde sua testa até a bochecha passando pelos seu olho esquerdo. Uma marca de nascença, ao menos era isso que ele queria que todos pensassem para evitar que tivessem pena dele se ele revelasse que foi sua mãe bêbada que havia cortado durante uma discussão com o pai de João pouco antes dele desaparecer.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 12

Capitulo 3 - 2ª Parte

Nova Aliança era uma pacata e distante cidade localizada ao Leste de Maxambomba na direção do estado de Malim, era a ultima cidade do Estado dos Rios porem ainda muito distante da cidade de Malim, capital do estado. Não possuía nenhum atrativo além do principal laboratório de pesquisas MaxLotus, que era a única grande fonte financeira da cidade.
A viajem até Nova Aliança foi um tanto rápida e já devia estar no meio da madrugada quando chegaram lá. Ao chegarem, todos estavam dormindo no banco de traz da pick-up e na frente apenas Carlos estava acordado com Ana dormindo apoiando em seu ombro direito.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 11

Capitulo 3 - Fuga

1ª Parte

— O que é que vocês estão fazendo sozinhos aqui no meio dessa confusão toda? — disse de dentro de sua pick-up olhando para os sete amigos parados em frente a uma padaria com as portas derrubadas e cercados por estranhos seres sem alma atordoados com o aparecimento rápido da pick-up em meio toda aquela escuridão que assombrava a cidade de Maxambomba.
— Mas quem é você e como veio parar aqui? — perguntou João ao homem dentro da pick-up enquanto seus amigos se aproximavam cada segundo mais do carro.
— Não acha melhor deixarmos as apresentações pra depois? Ou você prefere ficar aqui e ver do que essas coisas são capazes? — respondeu o homem com um certo tom de ironia em sua voz.
— Tudo bem! — ele olhou para seus amigos e disse — Melhor a gente entrar logo no carro — e foi o que fizeram logo em seguida.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 10

Capitulo 2 - 5ª Parte

Mário correu até o lado de fora carregando sua Shotgun e examinou o lugar, mas nenhum movimento. Ele olhou para cima e viu que os cabos de energia se concentravam em algum lugar que ficava do outro lado além do escritório. De repente surge novamente mais um barulho, que agora ele pode identificar melhor, era um som parecido com um raio porem numa escala bem menor.
Chegando até o lugar de onde o barulho veio ele pode notar uma espécie de rede de enormes componentes elétricos interligados, parecia mais o esqueleto de vigas de uma construção, um estranho zumbido o dizia que tudo aquilo estava conduzindo uma enorme quantidade de energia e para seu próprio bem ele melhor que permanecesse afastado de lá.
Ele olhou para baixo bem no fundo próximo a parede que separava a subestação da rua e viu duas pessoas caídas no chão com os corpos todos queimados. Provavelmente elas tocaram em alguma parte da estrutura e sofreram uma descarga elétrica grande o suficiente para torra-las vivas, se é que aquelas eram pessoas normais, mas algo o dizia que as duas eram como aquela que ele havia encontrado mais cedo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 9

 Capitulo 2 - 4ª Parte

Ao entrar na sala ele viu algumas cadeiras caídas perto dos espaços entre as pequenas pacas que faziam a divisão dos pequenos escritórios. Ele andou pelo corredor apontando sua arma sempre à frente, mas no lugar parecia não ter ninguém por perto.
No final do corredor havia um bebedouro bem no centro mais algo a direita que parecia se mais um corredor. Mário seguiu até o final do corredor sem que nada de estranho acontecesse. Ao chegar ao fim do corredor ele ficou parado na curva, encostado na parede, para que pudesse olhar para seja lá o que fosse ou estivesse logo além, porém não encontrou nada e prosseguiu. Era outro corredor porem agora tinha um fim, e no fim havia uma porta que pela indicação seria a sala do responsável por aquele lugar.
Sem pensar duas vezes, Mário resolve ir direto até a ultima sala, mas com um enorme cuidado esperando que qualquer coisa o esperasse em alguma das outras três portas que havia antes do fim do corredor. Uma das portas que ficava isolada das outras apenas numa parede parecia ser a porta da sala de controle ou algo do tipo. As outras duas portar que ficavam bem próximas pareciam ser uma sala de reuniões e a sala de algum outro funcionário que estava numa hierarquia abaixo do chefe da subestação de energia.
Ele bateu na porta do fim do corredor, porem nada acontecera. Então resolveu abri-la lentamente. Mas nada o esperava do outro lado além de uma mesa repleta de papeis espalhados. Então resolveu checar os papeis em busca de alguma pista sobre onde estavam os funcionários daquele lugar. Olhou vários papeis porem nada, até que um estranho barulho vem pelo corredor, aparentemente da porta que ficava isolada das outras.
Chegou à porta isolada que estava fechada. Ele abriu a porta devagar e entrou no lugar. Era uma sala grande e repleta de enormes equipamentos de controle e monitoramento da energia elétrica que abastecia toda a cidade. E bem no fundo da sala, caído no chão, estava um homem com uniforme de segurança e com algum ferimento na barriga onde ele forçava com sua mão esquerda para conter o sangramento.
— Ei, você tá legal? — Mário perguntou ao homem que estava imóvel e não respondeu a pergunta.
Mário foi se aproximando lentamente do homem com receio de que ele estivesse nas mesmas condições que estava Paulo, aquele que ele havia matado momentos antes de chegar à subestação. O homem permanecia imóvel mesmo quando Mário parou em sua frente com uma arma apontada sobre sua cabeça. Mário viu que o homem não apresentava nenhuma ameaça aparente e resolveu se abaixar ao seu lado.
Ele levantou a cabeça do homem, o que fez com que ele abrisse os olhos e virassem para Mário.
— O que foi que ouve? Qual é o seu nome? — Perguntou ao homem que parecia lutar para respirar.
— Jorge!...Eles vieram...não...morriam...morderam todos...não...pude...fazer...nada — Respondeu o homem com uma enorme dificuldade para falar devido ao seu ferimento.
Até que mais um barulho veio, porem agora parecia ter sido do lado de fora do escritório. Os dois olharam para a porta e Mário se levantou.
— Eu vou ver o que foi isso e volto logo. Fique firme. — Disse Mário ao pegar uma pistola e entregar a Jorge.
— Cuidado!...não deixe que...eles...te mordam sussurrou — Jorge ao pegar a arma na mão de Mário.
Mário acenou com a cabeça e saiu em direção a porta carregando sua arma.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Fantástico Mundo! - Os Portões


A viagem demorou um pouco mas parecia que finalmente estava no meu destino. Parecia um lugar enorme me agradava do outro lado daqueles enormes portões que estavam do lado de fora da janela daquela coisa que eu não sabia o nome.
Uma mulher chamava todos na porta, e todos foram na direção dela sem hesitar. Eu não sabia o que fazer senão segui-los. E fui logo com todos e percebi que aquela bela e graciosa criatura que avistara anteriormente estava já distante e mim, ela já estava à frente de todos os outros naquele lugar, somente atras da mulher que nos chamara anteriormente.
Quando me dei conta já estávamos todos na frente dos gigantescos portões que lentamente se abriam. Do outro lado dos portões eu me encontrava dentro de uma especie de túnel gigante cujas paredes eram formadas por duas enormes construções interligadas por uma especie de ponte que podia ser vista do alto da metade do túnel.
No fim do túnel me deparei com uma outra paisagem completamente diferente da anterior. Era um enorme pátio a céu aberto repleto de canteiros recheados de plantas e arvores de todos os tamanhos que pude imaginar. Que lugar misterioso era aquele? Haviam pássaros voando por todo o lugar. E também pude ver outra parte da enorme construção que ficava do lado direito do túnel.
Janelas e mais janelas espalhadas por todo o lugar. O pátio era cercado por três grandes construções: uma que se estendia desde o inicio do túnel, no lado esquerdo; uma do lado direito; e a outra, menor, que contornava o resto do lugar formando algo parecido com uma letra 'L'.
Fiquei admirando o lugar que quando percebi todos já estavam a caminho da única passagem que havia entre as construções. E logo fui tentar alcança-los correndo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 8

Capitulo 2 - 3ª Parte

Paulo, já morto, estava caído em frente a sua pick-up e Mário analisava o corpo em busca de alguma pista sobre o que estava fazendo ou o porque, mas não encontrou nada. Lembrando que quando ele avistou Paulo pela primeira vez ele estava na frente de um cadáver ensanguentado, Mário rapidamente virou de costas para o cadáver de Paulo e correu em direção ao outro para ver o que encontrava.
Sua visão não foi das melhores o que lembrou dos tempos em que lutava na Grande Guerra que afetou todos os 3 grandes continentes onde ele viu as mais cruéis torturas e restos do que um dia foram seres humanos pelo seus caminhos na região do Grand Valley, um enorme deserto habitado pelos mais crueis e primitivos povos de todo o planeta. Grand Valley é uma região sem lei onde dizem que antes era um lugar repleto de vida e paz até que um dia foi atingido por um enorme meteoro que deixou sua forma marcada como uma gigantesca cratera desértica e sem vida no maior dos 3 continentes e vizinho do pequeno continente de Prazina, lar desse velho herói de guerra.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 7

Capitulo 2 - 2ª Parte

Parado na porta do terreno do velho Mário estava um homem alto com pele clara, olhos verdes e cabelo curto e preto vestido num terno cinza, e segurando uma maleta preta na sua mão esquerda.
— É assim que você recebe um velho amigo? — disse o homem.
— E o que trás o tão importante e presidente da MaxLotus aqui na minha humilde casa? — Mário respondeu num tom de ironia.
— O que acha de tomarmos um café?
— Eu to com uma estranha impressão de que eu não vou gostar do que vou ouvir, mas que seja. — disse Mário já se virando em direção a sua casa e seguindo — Entre e feche a porta!
Os dois foram para dentro da casa e nada disseram um ao outro desde então. Mesmo enquanto Mário preparava o café e servia. Apenas quando ele terminou e se sentou na poltrona que ficava quase de frente para poltrona onde estava sentado seu misterioso visitante.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 6

Capitulo 2 - Distúrbios na Cidade

1ª Parte

Era manhã do dia 14 de Agosto e tudo parecia calmo enquanto o pequeno Tomais, com seus 10 anos, estava no alto de uma mangueira de pé na beira de um galho enquanto se segurava com sua mão esquerda e com a direita se esticava para pegar uma manga que parecia suculenta. Até que num enorme estrondo ela explode bem na sua frente tornando seu rosto coberto de pedaços de manga.
— Desce já daí moleque. — Era o grito do velho Mário apontando uma velha espingarda na direção do garoto.
Tomais pulou da árvore para o grande mudo da casa do velho Mário, que tinha uns 2 metros de altura, e gritou para seu amigo que esperava do lado de fora do terreno para que corressem que o obedeceu, os dois fugiram do lugar como se corressem pela sua vida.
— E na próxima vez eu acerto na sua mão. — Mário tornou a reclamar, mas logo se acalmara e andava na direção de sua casa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 5

Capitulo 1 - 5ª Parte

Hugo e Leonardo eram dois irmãos gêmeos de 17 anos, mas poucos que os conheciam sabiam disso, pois eles não gostavam muito da ideia de serem irmãos, quanto mais irmãos gêmeos.
Embora fossem gêmeos os dois eram muito diferentes tanto na aparência quanto na personalidade. Leonardo era o irmão mais velho, sempre se gabou disso com Hugo mesmo tendo uma diferença de apenas oito segundos entre o nascimento deles. Já Hugo sempre foi o medroso, tinha medo até da própria sombra, e seu irmão usava isso a seu favor como uma para conseguir tudo o que queria com Hugo.
Os dois estavam sempre brigando entre si por qualquer coisa desde que mudaram para Maxambomba, há cinco anos, sempre se distanciavam dos lugares que frequentavam. Porem Hugo acabou se tornando um grande amigo de Bruno e Leonardo se tornou amigo de João que era vizinho de Carlos que era um grande amigo de Bruno. Mesmo lutando pra ficarem distantes, foi inevitável a vinda do dia em que Bruno, Carlos e João se tornassem grandes amigos fazendo com que Hugo e Leonardo se aturassem se quisessem manter seus amigos, que antes não faziam ideia de que os dois eram irmãos gêmeos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 4

Capitulo 1 - 4ª Parte

Mariana era a mais nova do grupo, com seus 16 anos. Ela estudava na mesma escola de Bruno e por ele acabou conhecendo João e logo o resto dos seus amigos. Era baixa com apenas um metro e cinquenta, morena com olhos castanhos e cabelos longos.
Ela mora em Maxambomba desde o dia em que nasceu. Sua família era uma das mais antigas da cidade, os Lima. Sua mãe, Marisa, era responsável por uma linha de lojas de roupas chamada Lima, e seu pai, Ricardo, era um policial antigo e respeitado entre todos. Ele morreu durante um assalto a um banco na cidade aos 37 anos, o que era considerado a maldição da família Lima. Desde o bisavô de Mariana, Marco Lima, todos os homens da família morreram entre os 30 e 40 anos. Seu bisavô foi um dos responsáveis por um grande golpe que reuniu outros nove homens muito dinheiro roubado. Ele gastou o dinheiro que obteve com o golpe e com o que sobrou foi morar em Maxambomba criando a linha de lojas de roupas que mais tarde passou a ser administrada pela mãe de Mariana.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Apocalipse Zumbi (post 3)

Capitulo 1 - O Início do Desastre

3ª Parte

Ana era considerada a mais madura do grupo, era também a segunda mais velha, com 19 anos. Ruiva com a pele clara e olhos verdes, tinha cerca de um metro e setenta e era um pouco magra.
Perdeu seus pais ainda muito nova e se mudou para Maxamboma para morar com os tios há cerca de oito anos. Foi quando conheceu Carlos. Os dois estudavam no mesmo colégio na época e não eram muito sociáveis com as outras pessoas. Falavam apenas o necessário para sobreviver socialmente. Até o dia em que foram obrigados a fazer um trabalho escolar em dupla, trabalho que garantiria sua aprovação naquele ano. Por não serem muito sociáveis, os dois acabaram sobrando e tiveram que fazer o trabalho juntos. Mas o que não esperavam era que ao final daquele trabalho acabaram se tornando grandes amigos. E por mais cinco anos eram somente os dois até o dia em que João se tornou vizinho de Carlos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Apocalipse Zumbi (post 2)

Capitulo 1 - 2ª Parte

Carla era jovem, loira com olhos azuis, tinha 17 anos, com cerca de um metro e sessenta de altura e magra. Dentre os oito amigos era a mais próxima de Bruno, eles faziam quase tudo juntos.
Ela era a integrante mais nova do grupo, sua família se mudou pra Maxambomba há cerca de um ano, numa casa próxima à casa de Bruno. No início era um pouco tímida e não falava com ninguém, mas Bruno com aquele jeito descontraído e brincalhão logo se tornou seu grande amigo.
Até que um dia o grupo se reuniu num rodízio de pizza na pizzaria local e Bruno levou Carla, que desde então passou a fazer passou a considerar todos os que estavam lá seus amigos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Apocalipse Zumbi (post 1)

Como eu havia dito antes, a partir desse proximos posts eu vou passar a escrever em blocos separados. E esse aqui é mais um novo bloco que eu criei depois de participar de uma daquelas brincadeira que existem no Facebook envolvendo amigos aleatorios na sua lista de amigos.
Nesse bloco eu vou contar uma história sobre os desafios da sobrevivencia diante de um apocalipse zumbi.
Agora vamos ao que interessa:




Capitulo 1 - O Inicio do Desastre


1ª parte

Maxambomba era apenas mais uma cidade pacata escondida no Estado dos Rios. Era uma cidade com uma grande extensão, mas comum núcleo muito pequeno. Seu centro era dividido em 3 partes cortadas por uma linha de trem e um rio, o Rio Iguassú. A primeira parte da cidade era uma área residencial um tanto mais humilde, que ficava localizada na região norte da cidade. Já ao seguir para o sul chegando à região central da cidade existe o Rio Iguassú, um extenso rio que corta até mesmo as cidades vizinhas mais próximas, algo em torno de 1000 km de extensão. Próximo ao rio existe algumas ruas e pontes que fazem a ligação entre a região norte e central da cidade. A região central da cidade era uma área comercial na qual encontrávamos diversos tipos de lojas, restaurantes, botecos e instituições de ensino. Seguindo ainda para o sul temos a linha de trem que separa a região central da cidade da região sul que era uma área residência um pouco mais nobre. A linha do trem era tão extensa que fazia a ligação do centro do Estado dos Rios, localizado ao Oeste de Maxambomba, com o centro do estado vizinho, o estado Malim, ao Leste de Maxambomba, numa distância em torno de 3500 km entre o centro dos dois estados. E a única maneira de atravessar a linha do trem era pela Ponte de Terrafirme, localizada bem no centro de Maxambomba na Avenida Neliel S., que se entendia por toda a cidade, desde a região norte até a região sul.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Frutos da Insónia - Texto 1

     Como será que se sentem os esquimós no meio de todo aquele frio?
     Somente há lugar para um único pensamento quando nos deparamos com as águas do Atlântico. O que será que esta nos esperando no final desse imenso horizonte azul? Pergunta responsável pela minha e a existência de todos aqueles que nasceram nesse novo mundo.
     Mas agora que paramos de olhar somente para frente podemos perceber com mais clareza tudo aquilo a nossa volta e acima de nossas cabeças. Seria possível que a mesma pergunta que nos trouxe ate onde estamos hoje fosse capaz de nos levar ainda mais alem. Não somente de nossa bola de fogo que por milhares de anos aqueceu nossa casa, mas de toda essa Via achatada que e nossa galáxia. Talvez ainda mais alem, alem da compreensão de tudo o que acreditamos e vemos para um universo não único mais com suas multi percepções da realidade.
     E quanto a realidade em si. Será que é mesmo somente aquilo que nossas sinapses dizem a nossa consciência que é?

Tempo Fora

Já completaram algumas semanas que não posto nada aqui nesse blog.
E quanto a isso acabei repensando na ideia original dele, que era contar algumas histórias minhas com metáforas.
Agora lembrei qual foi o verdadeiro motivo que tinha em mente que um dia me motivou a ideia de crias um blog.
Todo homem precisa fazer três coisas durante sua vida, são elas: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
E bom. As três primeiras coisas necessitam de uma dedicação posterior. A árvore e o filho vão precisar mais de mim durante seu amadurecimento. Já o livro, esse precisa de uma dedicação inicial.
Então me diga. Como será que posso me preparar pra escrever um bom livro. Daí surge a ida de se criar um blog, um lugar onde você pode treinar suas técnicas de organização e expressão de ideias.
Mas voltando ao que queria dizer assim que comecei a escrever esse texto.
A partir do próximo post vou criar um bloco que chamo de 'Frutos da Insônia'. E nesse bloco vou postar as coisas mais aleatórias possíveis que surgirem da minha mente. E logo digo que o primeiro post desse bloco já tá pronto. Eu o escrevi momentos antes de começar a escrever esse aqui. Mas não faria sentido se eu postasse ele assim do nada né.
Mas basicamente é isso. E esse provavelmente não será o único bloco a ser criado pela frente.
Quanto ao bloco onde escrevo a continuação da história que mantenho desde o primeiro post ainda não pensei em um nome ou resolvi se devo dar um nome. Isso vem com o tempo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Fantástico Mundo! - Outra viagem?

     Uma claridade que chegava a fazer com que sentisse dor nos glóbulos oculares. Mas com o passar do tempo passei a me acostumar com a luz e comecei a enxergar o que havia dentro daquela nave azul.
Era um enorme corredor cercado de grandes bancos e em alguns dos bancos tinham outros que muito se pareciam comigo. Eles me olhavam fixamente sem dizer nada. Então fui andando pelo corredor e me alojei num dos bancos que estava vazio.
     Olhei para minha esquerda e foi quando a vi pela primeira vez. Era uma criatura graciosa com gestos finos e delicados que eu me perguntava se seria da mesma espécie ou grupo que eu pois visíveis diferenças pude reparar apenas por estar num raio próximo de sua existência.
     Foi quando ouvi um estrondo. Estávamos nos movendo, ou melhor, o mundo lá fora parecia se mover ao meu redor.
     Foi quando todos se levantaram de seus lugares exceto por aquela que eu tinha reparado a poucos momentos. E duas pessoas muito parecidas, exceto pela altura, vieram falar comigo. Eles diziam ser irmãos e se chamavam Leandro e Leonardo. Eu ri por alguns momentos e disse que o nome deles era um pouco familiar. Eles me perguntaram pelo meu nome. Foi quando me dei conta de que não me lembrava nem mesmo do meu nome. E foi o que disse a eles quando começaram a rir e perguntaram se era possível alguém esquecer o próprio nome.
     Foi quando me aparece o terceiro dizendo que já tinha ouvido falar nisso antes. Mas não sabia ao certo como se chamava ou como se revertia.
     Ele disse que se chamava Doug e que iria me ajudar a lembrar meu nome.
     Foi quando pude ouvir outro estrondo e reparei que tudo lá fora havia parado de se movimentar. Nós chegamos ao nosso destino. Mas o que havia lá eu não fazia ideia. Logo fui para a porta para ver o que me esperava.