terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Apocalipse Zumbi (post 1)

Como eu havia dito antes, a partir desse proximos posts eu vou passar a escrever em blocos separados. E esse aqui é mais um novo bloco que eu criei depois de participar de uma daquelas brincadeira que existem no Facebook envolvendo amigos aleatorios na sua lista de amigos.
Nesse bloco eu vou contar uma história sobre os desafios da sobrevivencia diante de um apocalipse zumbi.
Agora vamos ao que interessa:




Capitulo 1 - O Inicio do Desastre


1ª parte

Maxambomba era apenas mais uma cidade pacata escondida no Estado dos Rios. Era uma cidade com uma grande extensão, mas comum núcleo muito pequeno. Seu centro era dividido em 3 partes cortadas por uma linha de trem e um rio, o Rio Iguassú. A primeira parte da cidade era uma área residencial um tanto mais humilde, que ficava localizada na região norte da cidade. Já ao seguir para o sul chegando à região central da cidade existe o Rio Iguassú, um extenso rio que corta até mesmo as cidades vizinhas mais próximas, algo em torno de 1000 km de extensão. Próximo ao rio existe algumas ruas e pontes que fazem a ligação entre a região norte e central da cidade. A região central da cidade era uma área comercial na qual encontrávamos diversos tipos de lojas, restaurantes, botecos e instituições de ensino. Seguindo ainda para o sul temos a linha de trem que separa a região central da cidade da região sul que era uma área residência um pouco mais nobre. A linha do trem era tão extensa que fazia a ligação do centro do Estado dos Rios, localizado ao Oeste de Maxambomba, com o centro do estado vizinho, o estado Malim, ao Leste de Maxambomba, numa distância em torno de 3500 km entre o centro dos dois estados. E a única maneira de atravessar a linha do trem era pela Ponte de Terrafirme, localizada bem no centro de Maxambomba na Avenida Neliel S., que se entendia por toda a cidade, desde a região norte até a região sul.
Carlos era um jovem que havia completado 18 anos há cerca de uma semana e morava na região norte de Maxambomba. Ele era magro, com um pouco mais um metro e setenta, com um cabelo preto curto e possuía uma pele clara, mas com um tom na cor marrom. Era apenas mais um fim de tarde comum de sábado enquanto Carlos andava de sua casa, próximo a Avenida Neliel S., como fazia todos os sábados quando ia para seu curso de programação. No caminho quando chegava próximo ao Rio Iguassú seguindo pela  av. Neliel S., ele se deparou com uma estranha imagem de um homem com uma pele um tanto pálida mexendo em uma enorme lata de lixo enquanto um entranho liquido vermelho escorria da lata. Ele se assustou e passou a andar com um pouco mais de velocidade.
Carlos chegou ao seu curso e comprimento seus seis amigos como de costume, lá estavam todos eles exceto por Bruno, que era o brincalhão do seu grupo de amigos, aquele que sempre chegava atrasado e contava piadas. Por isso ninguém achou estranho que Bruno ainda não estivesse lá. Porém após cerca de uma hora de aula Bruno ainda não havia aparecido em lugar algum. Eles acharam aquilo um tanto estranho e resolveram ligar para seu amigo. Depois de diversas tentativas de ligação, Bruno atende ao telefone com uma voz ofegante dizendo:
— Caras onde vocês estão? Essas coisas surgiram do nada enquanto eu estava indo pro curso então eu voltei pra casa correndo e eles começaram a me perseguir. Eu consegui me trancar aqui. Mas não sei se vou aguentar por muito tempo. Se estiverem no curso saiam daí o mais rápido possível e vão para a região norte da cidade. — Bruno morava na região sul da cidade também próximo a Avenida Neliel S.
Depois dessa estranha ligação os amigos de Carlos ficaram preocupados, mas um deles, o João, disse:
— Esse Bruno deve tá de brincadeira com a nossa cara. — E todos concordaram pelo fato de Bruno fazer esse tipo de pegadinha com eles com certa frequência. Mas Ana disse:
— Gente eu achei muito estranha àquela voz dele. Tem alguma coisa errada. Ele costuma brincar com a gente, mas dessa vez tava muito convincente. Vocês não acham melhor a gente conferir se tem alguma coisa errada ali fora só por um instante?
— Você só pode tá de brincadeira né. Acha mesmo que o Bruno tava falando sério? — Retrucou João — Você já se esqueceu de quantas vezes Bruno já fez esse tipo de coisa? É claro que é mais uma das brincadeiras dele. Só pode.
Enquanto eles discutiam a luz se apagou misteriosamente. Tudo escureceu rapidamente, pois aquele era um local era fechado e já estava de noite quando todos resolveram ir para o lado de fora pra ver o que estava acontecendo. Logo na porta da frente eles puderam perceber que toda a cidade estava às escuras e uma multidão se formava em volta de algo logo após o som de um tiro de pistola ecoar pela cidade. Eles, curiosos, foram até a multidão ver o que era. Lá estava um homem muito pálido caído no chão com uma marca de tiro na cabeça e alguns ferimentos por todo seu corpo. Carlos logo reconheceu o homem e disse para seus amigos que havia visto ele mais cedo mexendo numa lata de lixo com sangue em volta e que achou aquilo muito estranho.
— Koé cara! Vamo ligar pro Bruno e ver se tá tudo bem. To com uma sensação ruim quanto a isso.  — disse Hugo, que era considerado o medroso do grupo.
Eles tentaram ligar pro Bruno, mas ele não atendia mais o telefone. Caía sempre na caixa postal. Carla se desesperou e foi logo andando com pressa em direção à casa de Bruno.
— Espera! Se realmente tem alguma coisa errada vocês não acham melhor nós irmos ao caminho oposto? — disse Hugo tentando desfaçar seu medo.
— Não! Bruno é nosso amigo e nós temos que ir até a casa dele pra ver se tá tudo bem e descobrir o porquê dele não atender ao telefone depois daquela ligação estranha. — disse Carlos logo assim que Hugo terminou de falar.
— Tem razão! Vamos logo então. — Disse João.
E eles seguiram pela av. Neliel S. em direção ao sul da cidade em meio da escuridão da noite de um estranho clima de tensão correndo pelas ruas de Maxambomba.


2 comentários :

  1. encontrei esse Blog na Galeria de Blogs.... Legal a história..li esse primeiro capitulo e fiquei curioso..vou acompanhar..
    também escrevo um o posto no meu Blog. se quiser da uma olhada.. Entra em contato comigo para firmar parcerias.

    ResponderExcluir
  2. Legal.. que coisa coincidencia... o nome de um de seus personagens é o mesmo nome do meu personagem principal . Hugo.

    ResponderExcluir