segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 16

Capitulo 4 - Parte 4
Carlos

Mal a porta do elevador se abriu e um forte cheiro de podre perfurou as narinas de todos que deve ter feito todos eles se perguntar quem ou quantas pessoas haviam morrido naquele lugar. O elevador era grande o bastante para que todos pudessem descer juntos até o Subsolo 2.
Mário e João foram os primeiros a sair do elevador. Mario com sua Shotgun apontada sempre para frente enquanto João iluminava seu caminho com uma lanterna. As luzes principais estavam apagadas porem pequenas luzes de emergência iluminavam ao longo do corredor precariamente, o que não permitia que pudessem enxergar o que estivesse muito alem de 5 metros a sua frente.
Mas o que podia enxergar era algo que trazia a todos um aperto no coração ao pensar sobre o que havia acontecido naquele lugar. Manchas de sangue na parede como se alguém estivesse bastante ferido e mal tinha forças para se manter de pé e andava apoiando sobre a parece deixando marcas borradas de sua mão além de  finas linhas de sangue no chão, em certas partes do corredor pareciam ter poças ou marcas de sangue seco.
Eles não sabiam para que lado seguir, se para direita ou esquerda da saída do elevador.
— Talvez devêssemos seguir pela esquerda. Afinal, a direita é por onde viemos lá de cima, então aqui não deve ter muita coisa. — Hugo sugeriu.
— É mas não se esqueça que estamos no subsolo e ele pode se estender até mesmo além dos muros do laboratório. Alias, pelo que conheço o Cláudio isso deve ir bem além dos muros do laboratório com uma saída secreta em algum lugar. — Respondeu Mário a sugestão de Hugo.
— O jeito, então, é olharmos a numeração das portas e seguirmos até encontrar a...qual é mesmo o número? — disse Carlos.
— Sala 27-B — Hugo respondeu.
— Então sugiro que começamos a procurar pela direita. — Carlos respondeu.
Logo todos seguiram em frente olhando a numeração das salas. 17-D....19-F...Quando mais andavam mais salas encontravam e mais distante a sala 27-B parecia estar. E as manchas de sangue não acabavam, as vezes mudavam de lado, parecia que em momentos havia mais de uma pessoa que estivera naquele lugar. Mas num momento próximo a sala 21-H, que por algum motivo era a única sala que encontraram até agora que estava aberta, próximo a porta daquela sala, na parede, haviam marcas de sangue que parecia que alguém estivera lugando. E na maçaneta da porta também tinha mais manchas de sangue. Todas aquelas evidências de que algo errado havia naquela sala, faziam Carlos pensar cada vez mais se ele realmente iria sair vivo daquele lugar.
Mário entrou lentamente na sala evitando fazer algum barulho e logo atras dele estava João sempre iluminando seu caminho. Logo todos estavam na sala. Parecia algo como o laboratório do colégio onde Carlos estudou por toda sua vida. As paredes tinham uma cor marrom e várias bancadas dividiam o lugar, que por sinal era enorme. Cheio de tubos e mais tubos de ensaio espalhados pelas bancadas. Mas em algumas bancadas do outro lado da sala haviam vários tubos derrubados e quebrados sobre a mesa e alguns no chão, o que claramente dizia que alguém havia lutado alí.
Um estranho som surgiu quando todos eles se aproximaram do outro lado da sala, um som de cacos de vidro sendo arrastados alem de tecidos de roupas. Foi quando ela se levantou olhando friamente na direção de todos eles.

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