sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 31)

Capítulo 10 – Malditos Ghouls
Parte 1

René Duarv
Vila Ténor

A porta já estava trancada, mas aquilo não livrava René da ameaça que estava lá fora e ele precisava encontrar algo melhor do que aquela simples porta de madeira para proteger sua avó Marieta.
- Vó? Rápido, temos que encontrar um lugar seguro pra esconder a senhora. - Disse René.
- Me esconder do que? E o que é que está acontecendo lá fora? Que gritaria toda é essa? - Perguntou Marieta.
- Você se lembra daquelas histórias que o vô contava sobre seus antepassados? Bom, parece que algumas delas não eram lendas.
- O que?
- Tinha uma história que ele contava às vezes sobre o Oeste. Sobre os dias sombrios.
- Eu me lembro. Era uma de suas histórias favoritas. Como um de seus antepassados salvou um vilarejo do Oeste de um ataque de Ghouls durante um desses dias sombrios.
- Eu não tenho muita certeza do que eu vi, mas as descrições do vovô batem. Tem umas coisas lá fora atacando a vila. São Ghouls.
- Mas o que você está dizendo? Mesmo que esses Ghouls fossem reais. As lendas eram muito claras em dizer que eles nunca saíam do Oeste. Por mais que fossem criaturas perigosas, existiam coisas piores naquela floresta que até mesmo os Ghouls temiam e por isso nunca saiam do Oeste.
- Vó, eu não pude velos de perto, mas tenho quase certeza de que eram Ghouls, como os da história. E olha só isso. Ainda é meio dia e o céu está escurecendo mais a cada minuto.
Aquilo fez Marieta parar. Era muita informação para processar ao mesmo tempo. Se os Ghouls eram mesmo reais, significava que as outras criaturas de quem seu marido Rudolf contava eram todas reais. Depois de um momento de silêncio ela parecia estar decidida.
- Vá até a sala, empurre o sofá e levante o tapete. Você vai ver um piso falso. Dentro dele tem uma sacola contendo uma arma e roupas usadas pelos seus ancestrais responsáveis pela vigilância da floresta.
Ele o fez e encontrou a sacola. Dentro dela tinha um conjunto de uma roupa um tanto estranha, mas era um tecido marrom feito de algo que René nunca havia visto na vida. Por mais estranho que fosse era algo bem resistente, com certeza o protegeria bem mais do que suas velhas roupas de caça. Além das roupas tinha algo completamente enrolado em um pano velho. Era uma espada. O mais surpreendente era que a lamina da espada ainda estava muito bem afiada que fez com que René cortasse a ponta do dedo indicador com um simples deslizar.
- Olha. Eu tenho certeza de que essa roupa pode ser muito útil. Mas uma espada?
- Seu avô dizia que essa espada foi forjada pelos Agni a mando do próprio Rei Elíadas. Os Agni eram os melhores ferreiros de toda aquela época. Ela tem um símbolo de um dragão esculpido por toda sua empenhadura.
- Empenhadura?
- É a parte onde você segura. Deuses é só olhar que você vai ver onde é.
- É uma espada muito boa e tudo mais. Mas vó. A galera lá fora tá armada com a mais moderna tecnologia e tudo que a gente tem aqui pra se proteger é uma espada de mais de cinco mil anos de idade.
- Não se preocupe. Na casa de Guillian tem um arco e flechas escondido, ele sempre foi muito bom de mira. Vocês vão se sair bem.
- Um arco e flechas? Puta que paril, vamo morrer nessa merda.
- O que foi que você disse meu neto?
- Eh, uh nada não vó. Olha, por que a senhora não se esconde no porão enquanto eu vou buscar esse arco e flechas que vai salvar nossa pele?
- Tudo bem. Já vou indo. Mas tome cuidado e lembre-se do que seu avô lhe ensinou.
Marieta desceu por uma escada escondida que levava ao porão e enquanto isso René vestia as roupas que encontrara até que um barulho veio da porta. Na primeira parecia apenas alguém batendo na porta. Mas logo se tornaram golpes mais fortes. Eram Ghouls tentando arrombar a porta.
René se preparou com a única arma que tinha. Como era canhoto, sacou a espada da bainha presa ao seu cinto com a mão direita e apenas esperou que a porta tombasse. Depois de muitas tentativas, a porta foi ao chão trazendo para dentro de casa a criatura mais horrorosa que René já havia visto na vida até aquele momento.


Continue lendo...(próxima sexta-feira Parte 2)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 28)


Capítulo 8 – Portão Norte
Parte 3
René Duarv
Vila Ténor
- Então ele está bem? - Indagou René.
- Ao que tudo indica o soro não o matou. Agora vamos ver se funcionou contra a infecção. - Respondeu Doutora Miller e pegou novamente um aparelho que havia usado antes para checar o sangue de Guillian. - De acordo com os resultados. Parece que o soro 27-D foi efetivo. Ele irá permanecer desacordado até que todo seu corpo se recupere do choque.
- E quanto tempo isso pode demorar?
- Isso só vai depender do seu amigo e do quanto ele gosta de viver.
- Que tal levarmos ele...
Um estranho zumbido vindo do lado de fora do carro tartaruga interrompeu Duane que o fez sacar sua pistola do cinto e correr para o lado de fora fazendo todos, exceto por Guillian que ainda estava desacordado e amarrado na maca, saírem do carro.
- Mas o que foi que aconteceu neste lugar? Onde foi parar o Sol? - Indagou General Duane.
- De onde vieram todas essas nuvens? - Perguntou Steve, que também estava dentro do carro tartaruga ajudando a Doutora Miller.
- Pergunte ao garoto, ele quem deve saber de alguma coisa. - Disse Doutora Miller.
- Do que você tá falando?  - Indagou René.
- Duarv. Não é esse seu sobrenome? Li nos arquivos dessa cidade que os únicos Saltomus restantes aqui eram os da família Minor e Duarv.
- Mas o que isso tem a ver com as nuvens?
- Sua família não lhe contava contos sobre os seus antepassados? Deve haver alguma coisa sobre isso.
- Mas isso não faz sentido. Quer dizer. Meu avô me contava algumas histórias. Mas eram só histórias.
- Garoto. Sua família carrega mais de cinco mil anos de histórias sobre essa floresta. Sejam elas lendas ou reais. Não tem nada sobre o céu fechando de repente em um pleno verão?
- General, na verdade não estamos mais no Oeste. Aqui ainda está na primavera. E no verão é normal que o dia passe de ensolarado para nublado. É o que chamam de chuvas de verão. Tenho certeza de que isso não se trata de uma chuva de verão, apesar de estarmos na primavera. - Explicou Steve.
- Steve. O senhor poderia me fazer o favor de ir se foder. - Resmungou General Duane.
- Calem essas bocas e deixem que o René diga logo o que sabe. - Disse Doutora Miller.
René estava tão focado com o estranho zumbido que vinha da floresta que nem prestava atenção na discussão deles que só retornou quando todos estavam berrando seu nome.
- O meu avô costumava me contar algumas histórias antes de morrer. Uma dela, se eu lembro bem, era a respeito ao Sol. Havia criaturas que perambulavam pela Floresta de Awalon que não suportavam a luz do Sol. Alguns segundos no Sol e feridas enormes de queimaduras surgiam. Mas por algum motivo que não consigo me lembrar disso agora, havia dias em que o céu se fechava e o dia se tornava noite. E finalmente as criaturas podiam sair da floresta durante o dia e teriam um banquete digno de reis. - Explicou René.
- E o que exatamente eles comiam nesse banquete? - Perguntou Steve.
- Qualquer coisa viva. E os seres-humanos eram comida fácil de encontrar e de se matar. Terríveis massacres aconteciam nesses dias negros. Se não me engano, os antigos Saltomus os chamavam de Ghouls. Eram criaturas humanoides bem altas, mas andavam sempre com as costas tão encurvadas que pareciam lobos, principalmente, pela forma que eles andavam, com a ajuda das mãos. Isso dava a eles uma velocidade muito maior do que até mesmo os próprios lobos. Mas pelo que meu avô me contava os massacres só aconteciam na região Oeste da floresta, que era onde essas criaturas viviam.
- E o que as trariam tão longe até o Portão Norte? - Perguntou Steve, novamente.
- Seja lá o que for só vamos descobrir quando chegarmos lá. Agora o que temos que fazer é fechar este maldito portão. - Disse General Duane que logo foi atendido por Steve que correu até os guardas gritando que eles deviam fechar o portão o mais rápido possível.
O portão foi fechado a tempo até que o primeiro Ghoul aparecesse empurrando as grades tentando passar.
- Mas que merda de portão é esse? O que aconteceu com aquele portão enorme de madeira que sempre esteve aí? - Perguntou General Duane.
René riu. Ele achava que o destino estava apenas pregando uma peça com todos eles.
- Nosso querido prefeito Eduardo Sais mandou tirar os portões no mês passado dizendo que iria reforma-los. - Explicou René.
- Droga. Maldito Eduardo Sais. - Resmungou Duane.
- General. São muitos, e não para de chegar mais. Esse portãozinho aí não vai aguentar muito tempo com todos eles forçando a trava.
O pavor se espalhava pela vila e aos poucos saíam maridos com as poucas armas que tinham em casa prontos para defender sua preciosa família que se escondia do mal que a muito tempo não trazia terror aquele lugar.
- Droga, eu tenho que ver minha avó. - Gritou René que logo saiu correndo na direção de sua casa pra alertar sua avó e protege-la e tudo que pode ouvir foi Duane reclamando com Doutora Miller.
- Mas onde é que esse moleque vai?
Nas suas costas veio o som das travas do portão se rompendo seguido por uma enorme gritaria se espalhando por toda a vila e disparos de tiros e sons de corpos caídos no chão. René não pode ver quem fora atacado, ou ao menos se as armas estavam sendo efetivas contra aquelas grotescas criaturas, mas não importava, pois ele estava desarmado. Havia deixado sua arma de caça dentro do carro tartaruga do general e não tinha tempo de busca-la sem ser morto. A casa de sua avó estava apenas há alguns metros de distância e toda sua preciosa Vila Ténor estava sendo massacrada por Ghouls.

Continue lendo...(próxima sexta-feira Capítulo 9)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 27)


Capitulo 8 – Portão Norte
Parte 2
René Duarv
Vila Ténor
- Você sabe qual é o problema dele? - Perguntou René.
- Há algumas semanas seu amigo encontrou um homem que estava aparentemente morto na floresta. Mas não estava ele estava doente. E pode ser que seu amigo também esteja contaminado.
- Mas se Guillian está contaminado. Não quer dizer que todos que tiveram contato com ele também esteja contaminado?
- Não enquanto ele não tiver desenvolvido a doença por completo, senhor...
- René. René Duarv. E você é?
- General Duane Estrella a seu dispor. Agora, traga logo seu amigo antes que seja tarde demais.
René não tinha certeza se podia confiar em Duane, mas não tinha outra escolha. Ele sabia que algo de errado vinha acontecendo com Guilian já há algum tempo, mas seja lá o que fosse ninguém naquela vila era capaz de trata-lo.
Eles levaram Guilian até o carro tartaruga de onde saiu Duane. Já era enorme pelo lado de fora, mas por dentro parecia ser maior ainda. Era tudo num verde camuflado desde o lado de fora até o lado de dentro, com exceção de alguns equipamentos e uma maca de alumínio montada no centro do carro. Tinham duas pessoas lá dentro.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 26)


Capitulo 8 – Portão Norte
Parte 1
René Duarv
Na pacata Vila Ténor
A enorme Floresta de Awalon jazia adormecida por milênios no mesmo lugar. Civilizações se ergueram e sucumbiram ao seu redor, mas a enorme floresta permanecia. Homens temiam o que desconheciam, temiam o que existia no interior da floresta e precisavam encontrar uma forma de controlar ou ao menos neutralizar um lugar onde pessoas entravam para se aventurar e nunca mais eram vistas muito menos seus corpos eram encontrados. A solução encontrada foi cercar os limites da floresta isolando-a do resto do mundo, mas aquilo já foi a tanto tempo que as pessoas se esqueceram do porque havia uma gigantesca muralha cercando aquela floresta que há anos já era chamada de Reserva Florestal Amazônia.
A Floresta de Awalon permaneceu esquecida do mundo exceto pelos descendentes de um dos mais antigos povos da terra, os Saltomus. Eles foram nomeados pelo Grande Rei Elíadas, que deu seu próprio nome a muralha que construía ao redor da floresta. Como ele mesmo sabia que nem mesmo seus filhos viveriam o bastante até chegar o dia em que a construção da Muralha de Elíadas estivesse completa, ele precisava de alguém que dedicasse sua vida a proteger o mundo do mal que habitava naquela floresta. Os mais corajosos guerreiros foram nomeados para tal trabalho, foram nomeados como a Patrulha Saltum.
Os guerreiros da Patrulha Saltum vagaram por anos sozinhos pela floresta, muitos morreram, muitos fugiram e muitos simplesmente desapareceram na floresta. Com o passar dos anos alguns constituíram família ao redor da floresta surgindo assim quatro grandes vilas, cada uma sitiada em um ponto extremo da floresta. Nas vilas São Tomé, o protetor dos patrulheiros da floresta, viviam as esposas e os filhos dos patrulheiros que logo seguiriam os passos dos pais. Com o passar do tempo o trabalho antes dado pelo Rei Elíadas havia se tornado uma tradição de um povo que agora se chamava de Saltomus. E quando finalmente a grande muralha estava pronta, os Saltomus construíram quatro portões que davam entrada para a Floresta de Awalon.
O Portão Sul era cercado pela maior cidade Saltom que com a chegada de outras civilizações se tornou um grande centro militar que foi destruído durante a grande guerra e permaneceu inabitado até se tornar a cidade de Nova Aliança anos mais tarde. Ao redor das ruínas do Portão Sul foi construído o Hospital MaxLotus.
O Portão Oeste sempre foi cercado por um pequeno vilarejo que foi abandonado durante a grande guerra.
O Portão Leste também era cercado por um pequeno vilarejo que se tornou uma pequena base de treinamento militar durante a grande guerra e depois foi abandonada.
O Portão Norte é o mais distante onde vivia

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 25)

Capitulo 7 – Doutor Whoe?
Hugo Marine e seus amigos
Nas Instalações do Laboratório MaxLotus

Corriam todos pelo corredor sem fazer ideia do que teriam de enfrentar pela frente, mas de alguma maneira Hugo desconfiava que se tratasse de seu irmão. Eles nunca se deram muito bem, mas a simples ideia de perdê-lo assustava Hugo de forma que ele esquecia todos seus outros medos e corria bem a frente de todos pelo longo corredor do segundo andar subterrâneo do laboratório.
Logo a sua frente estava uma jovem loira de abaixada de costas para todos que vinham, era Carla. Tinha alguém ao lado dela, tinha uma pele enrugada e cabelos brancos que o fazia parecer ter mais de setenta anos. Ele estava usando uma calça marrom com uma camisa verde abotoada e por cima tinha um jaleco branco, porém já bastante sujo e com diversas manchas se sangue. Mas o que fez com que Hugo se paralisa foi ver quem estava deitado e desacordado entre os dois. Era seu irmão, Leo.
- O que foi que houve? - era o que Hugo teria perguntado se palavras pudessem sair de seus lábios. Pois tudo o que fez foi se ajoelhar em frente ao irmão e permanecer imóvel até encontrar abrigo nos olhos de Carla que parecia ler sua mente quando começou a explicar.
- Nós estávamos nesse cruzamento quando Leo ouviu algo e veio em frente checar. Foi quando o Doutor Whoe...
- Espera. Whoe é você?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 24)


Capitulo 6 - Um Louco e seu Martelo
Parte 4
Capitão Costa
Na cidade de Nova Aliança
James foi pego de surpresa e deixou o machado cair de suas mãos enquanto era jogado contra o chão para uma dolorosa morte. Uma mulher, na verdade um zumbi mulher que devia estar apenas se tratando no hospital quando se tornou naquilo. Ela não vestia nada além de um vestuário de paciente daqueles fornecidos pelo hospital com uma abertura nas costas. Era loira e apesar de ter alguns ferimentos no rosto e em seus braços, sendo uma terrível marca de mordida no braço esquerdo, era possível notar o quanto ela era bonita antes.
Eles estavam lutando no chão enquanto ela tentava morder qualquer parte do corpo de James que conseguisse. O Capitão a tinha em sua mira, mas como James estava por baixo era arriscado disparar um tiro contra ela sem feri-lo. Por um tempo os dois ficaram lutando pelo chão até que o Capitão pudesse encontrar a melhor posição para atirar e foi quando James finalmente conseguiu joga-la de lado que dois tiros foram disparados contra as costas daquela zumbi.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 23)


Capitulo 6 - Um Louco e seu Martelo
Parte 3
Capitão Costa
Na cidade de Nova Aliança
Tenente Oliveira abria caminho seguido por James e o Capitão que não perdia James de vista nem por um segundo. Ele pode deixado o machado a James devido às circunstâncias, mas aquilo não deixava de ser algo extremamente arriscado. Não sabia nada sobre James além da história que contou sobre sua vinda ao hospital e o pouco que Oliveira havia lhe dito ter presenciado enquanto James lutava por sua vida contra aqueles três zumbis mortos na recepção do hospital.
- Olha garoto. Eu posso ter deixado esse machado contigo por enquanto. Isso não significa que sua barra tá limpa você ainda tem muito que se explicar quando chegarmos a delegacia. Mas por enquanto, apenas não faça nenhuma besteira.
- Pode parecer loucura, capitão, mas o senhor poderia deixar uma arma comigo. Eu sei atirar muito bem e seria muito mais útil com uma arma de verdade do que com esse machado.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 22)



Capitulo 6
2ª Parte
Capitão Costa
Na cidade de Nova Aliança
O Silêncio tomava conta do lugar enquanto Tenente Oliveira estava de pé com sua arma apontada na direção de um homem parado e completamente ensanguentado. Mas aquilo não surpreendeu o capitão tanto quanto os corpos no chão e ainda mais ensanguentados que o próprio homem que parecia ser o responsável por todas aquelas mortes.
O capitão já estava com sua pistola mirando o sujeito.
- Quem é você?
- Espere capitão, ele estava se defendendo de todos esses aqui que queriam mata-lo. Eu vi tudo. E eu mesmo quem atirei contra aquele caído logo atrás dele.
- E por que diabos todos esses queriam matar este homem?
- Eu não sei, mas havia algo de errado com eles. Não tinham um pingo de sanidade.
- E você. Coloque esse machado no chão e mantenha as mãos na cabeça.
Aquele homem estava completamente assustado e ofegante. Capitão o colocou sentado numa cadeira enquanto o tenente o mantinha na mira de seu fuzil.
- Quem é você? E o que veio fazer aqui?
- Meu nome é James. Eu e meu amigo Thomas sofremos um acidente de carro próximo ao hospital. Nada muito sério, mas Thomas parecia ter fraturado um de seus dedos da mão, então viemos logo ao hospital pra tratar isso antes de chegarmos à casa da minha sogra. Mas quando chegamos aqui não encontramos ninguém. Então procuramos por alguém que pudesse nos ajudar por um tempo até que essas coisas surgiram do nada e aos montes. Esses, zumbis, pegaram Thomas e o dilaceraram tão rápido e comeram suas entranhas. - Lembrar-se daquilo fez com que James finalmente tomasse conta de que seu amigo havia sido assassinado diante de seus olhos e não houve nada que pudesse fazer para salva-lo. Seus olhos brilhavam repletos de lagrimas. - Eles vieram atrás de mim, mas eu consegui me esconder por um tempo e encontrei este machado que usei pra me defender.
- Eu sinto muito pela perda do seu amigo. Que descanse em paz. Pois se o que você me disse for verdade, deve haver mais desses zumbis por aqui e temos que conter todos antes que mais pessoas sejam feridas. Teremos um longo dia. - o Capitão pegou o machado e entregou nas mãos de James. - Se você matou todos esses aqui sem ajuda então é melhor que esteja conosco. Tenente, vamos encontrar Ramirez o mais rápido possível.
Parecia que Ramirez o ouvira, pois assim que o capitão completou sua frase, todos ouviram um tremendo estrondo acompanhado por um som de pequenos estilhaços de concreto caindo pelo chão. Aquele sem duvida era o som de um estrago causado por uma pistola de impacto.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 21)



Capitulo 6
1ª Parte
Capitão Costa
Na cidade de Nova Aliança
Um céu sem nuvens trazendo consigo uma tarde quente e úmida enquanto o sol pairava sobre suas cabeças fazendo o suor cair sobre seus rostos. E o Capitão Júlio Costa interrogava Jonathan Vieira, muito conhecido pelas ruas de Nova Aliança como Jony.
- Olha Jony, por que não fazemos isso da maneira mais fácil? Você me diz onde estão às drogas e eu te deixo voltar pra aquela sua barraca de filmes piratas.
- Eu já te disse tudo que eu sei. Um tal de Maninho. Dizem por aí que é ele quem faz o transporte na cidade. Isso é tudo que eu sei.
- Eu pensei que nós tivéssemos feito um acordo. Mas você não me deixa outra escolha. Tá vendo esse grandão aqui do meu lado? Esse aqui é o Cabo Ramirez. Acabou de chegar à cidade. Doidinho pra meter porrada em vagabundo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 20)


Capitulo 5 - Emergência Hospitalar
2ª Parte

James Montgomery em
Algum lugar próximo à Nova Aliança
James hesitava em abrir a porta sempre revendo a imagem de seu amigo sendo totalmente dilacerado por aqueles zumbis. Aquilo o deixava ao mesmo tempo furioso pela morte de seu amigo e aterrorizado pelo que poderia lhe acontecer se não escapasse daquele lugar o mais rápido possível.

sábado, 14 de abril de 2012

O Apocalipse Zumbi (post19)

Capitulo 5 - Emergencia Hospitalar
1ª parte

James Montgomery em
Algum lugar próximo à Nova Aliança
Eles já estavam por toda parte e parecia não haver mais saída a não ser a morte, ou talvez se tornar como um daqueles zumbis o que para James parecia ser pior do que ser dilacerado vivo como seu amigo Thomas que fora cercado por zumbis que apesar de ter corpos do que antes eram humanos, não pareciam ser mais nada além de feras incansáveis e sem alma.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Fantástico Mundo! - O Galpão



O tempo começou a passar naquele lugar e eu aprendi o que eram horas, aprendi o que eram dias, aprendi o que eram semanas, e todos pareciam iguais.
Os dias eram longos e repletos de horas. No meio dos dias nós tínhamos um momento que saíamos todos da sala 13 e passávamos algum tempo num enorme local em que podíamos ver o céu, tão longe e magnífico. Por vezes perguntei àqueles que pereciam comandar o lugar, mas nenhum deles soubera me explicar exatamente o que era o céu. Cada um me vinha com uma resposta totalmente diferente o que me deixava apenas mais incerto.
Com o tempo, um dos outros pequenos acabou se tornando meu amigo. Havia algo de diferente em sua aparência apesar de todos parecerem ser da mesma especie, alguns poucos tinham algumas características um tanto diferente, algo que posteriormente também notei acontecer com os caninos, e assim era Habib.
Por vezes Habib me ajudou em determinadas missões em que invadíamos um enorme galpão que guardava um estoque quase que infinito de suprimentos. Havia suprimentos de todos os tipos, e após algum tempo alguns outros também se juntavam em nossas empreitadas em busca desses suprimentos e todas as vezes nós dividíamos tudo o que conseguíssemos igualmente.
O pátio era extenso e repleto de grandes e compridas estruturas escuras cobertas por milhares de pequenas e finas coisinhas verdes, essas estruturas que alguns chamavam de arvores. Ao longo do pátio bem em uma de suas extremidades havia o galpão. Esse galpão era dividido em duas partes. Numa delas haviam duas velhas senhoras que entregavam alguns desses suprimentos em troca de pequenos e brilhantes círculos que continham todos um rosto desenhado de um lado, e estranhos desenhos do outro.
Porém o verdadeiro tesouro estava na parte outra parte do galpão, era trancada por uma porta e somente uma das duas velhas senhoras que continha a chave, e elas revesavam a cada dia qual delas tomaria conta das chaves. As duas vestiam uma enorme saia na cor cinza e camisas de manga na cor branca. Na divisa entre a saia e a camisa, haviam algumas alças e numa delas ficava pendurado um jogo repleto de chaves brilhantes e prateadas, porém apenas uma delas era diferente, era a chave dourada que nos dava acesso ao galpão com uma inimaginável variedades de suprimentos, alguns daqueles suprimentos eram tão especiais e deliciosos que as duas velhas senhoras guardavam somente para si. Então para podermos ter acesso aquele maravilhoso deposito nos precisávamos de alguma forma pegar a chave dourada, entrar no galpão, pegar os suprimentos, sair e devolver a chave dourada sem que fossemos percebidos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Apocalipse Zumbi - Post 18


Capitulo 4 - Parte 6
Carla
Carla e Leo estavam seguindo pelo corredor seguindo na direção de onde Leo ouviu os barulhos, que seria o caminho que todos estariam seguindo se não tivessem entrado naquela sala.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Apocalipse Zumbi - Post 17

Capitulo 4 - Parte 5
João
Leo foi o último a entrar na sala, enquanto João e Mário já estavam parados em frente a ela. Loira, um metro e sessenta, com olhos verdes e uma estranha coloração cinza que parecia consumir lentamente suas pupilas. Ela vestia um jaleco branco com várias manchas de sangue espalhadas e um rasgo no braço direito onde parecia que algo havia mordido e bastante ainda um pouco úmido naquela região.  Eles puderam notar uma tensão correr por todo o corpo dela, como se ela estivesse lutando contra algo dentro de si, sua boca começou a se mexer mas nenhuma palavra saía, tudo o que ela conseguiu emitir foi um fraco gemido.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Fantástico Mundo! - A Sala


Eu estava sentado numa cadeira e na minha frente uma pequena mesa grande o suficiente apenas para mim e a espera de que todos os outros se acomodassem em seus lugares de preferencia. Do meu lado esquerdo havia um rosto familiar, ele era um pouco gordinho e a sua frente estava ela mais uma vez, parecia que o todo o ar do mundo não era o suficiente para me manter consciente toda vez que eu olhava para ela.
Logo que todos se sentaram, uma mulher entrou na sala e se apresentou. Ela se chamava Maria e disse que estaria conosco durante um ano, e alguém la no fundo da sala perguntou o que era um ano e ela respondeu que logo saberíamos.
Depois ela pegou em uma mesa bem maior do que as outras que ficava na frente da sala no lado esquerdo, oposto a porta, um amontoado de finos objetos e algo redondo que estava cheio de pequenas varetas verdes. Ela colocou na mesa de cada um, um papel e uma dessas varetas que tinham uma pequena ponta cinza que deixavam uma marca também cinza no que encostavam.
Quando ela colocou na mesa de todos ela foi para a frente da sala e disse que havia deixado um lápis e um papel e que era para que cada um desenhasse algo que representasse o que sentiam ao estar lá e o que esperavam encontrar.
Eu não não conseguia pensar em nada além da bela imagem que sempre me vinha em mente dela que parecia ter sido a mais bela imagem que já havia visto desde que chegara a este mundo. Mas eu o fiz, desenhei o que esperava, o que vi naquele lugar. E assim foi o resto do dia, não tão diferente dos outros dois dias.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Fantástico Mundo! - A Porta


Mais uma vez eu me vi passando por mais uma especie de túnel, porem dessa vez era menor e bem mais curto e vazia um tipo de ligação entre duas das construções contudo nada havia acima ou aos lados além de uma extenso teto de concreto.
Quando alcancei aqueles que estavam a minha frente, notei que já havíamos dado a volta no lugar e agora estávamos do outro lado da enorme construção que antes era parede do lado esquerdo do primeiro túnel que ligava aquele lugar com o mundo exterior. No meu lado esquerdo estava esta construção e do lado direito, além de uma extensa grade havia um extenso e profundo buraco retangular e repleto de água.
Todos estavam de organizando em várias filas duplas, e cada fila dupla era separada por seres com características semelhantes, por seres do mesmo sexo. Eu fui para o final de uma fila e do meu lado esquerdo bem no inicio da fila ao lado eu pude ver ela mais uma vez, o que parecia ser a perfeição representada numa forma viva e bem ali na minha frente.
A fila começou a se movimentar e nos levara em direção a construção a esquerda. Havia uma longa escada cercada no lado de fora da construção que acompanhava seu exterior e terminava a alguns metros do chão, porem muito antes do seu topo. Ali no fim, estávamos num corredor bem longo e com dezenas de portas. A porta com o numero 13 era aquela a qual minha fila se dirigia.