Eu estava sentado numa
cadeira e na minha frente uma pequena mesa grande o suficiente apenas para mim
e a espera de que todos os outros se acomodassem em seus lugares de
preferencia. Do meu lado esquerdo havia um rosto familiar, ele era um pouco
gordinho e a sua frente estava ela mais uma vez, parecia que o todo o ar do
mundo não era o suficiente para me manter consciente toda vez que eu
olhava para ela.
Logo que todos se
sentaram, uma mulher entrou na sala e se apresentou. Ela se chamava Maria e
disse que estaria conosco durante um ano, e alguém la no fundo da sala
perguntou o que era um ano e ela respondeu que logo saberíamos.
Depois ela pegou em uma mesa
bem maior do que as outras que ficava na frente da sala no lado esquerdo,
oposto a porta, um amontoado de finos objetos e algo redondo que estava
cheio de pequenas varetas verdes. Ela colocou na mesa de cada um, um papel e
uma dessas varetas que tinham uma pequena ponta cinza que deixavam uma
marca também cinza no que encostavam.
Quando ela colocou na mesa
de todos ela foi para a frente da sala e disse que havia deixado
um lápis e um papel e que era para que cada um desenhasse algo que
representasse o que sentiam ao estar lá e o que esperavam encontrar.
Eu não não conseguia
pensar em nada além da bela imagem que sempre me vinha em mente dela que
parecia ter sido a mais bela imagem que já havia visto desde que chegara a este
mundo. Mas eu o fiz, desenhei o que esperava, o que vi naquele lugar. E
assim foi o resto do dia, não tão diferente dos outros dois dias.