segunda-feira, 19 de março de 2012

O Apocalipse Zumbi - Post 17

Capitulo 4 - Parte 5
João
Leo foi o último a entrar na sala, enquanto João e Mário já estavam parados em frente a ela. Loira, um metro e sessenta, com olhos verdes e uma estranha coloração cinza que parecia consumir lentamente suas pupilas. Ela vestia um jaleco branco com várias manchas de sangue espalhadas e um rasgo no braço direito onde parecia que algo havia mordido e bastante ainda um pouco úmido naquela região.  Eles puderam notar uma tensão correr por todo o corpo dela, como se ela estivesse lutando contra algo dentro de si, sua boca começou a se mexer mas nenhuma palavra saía, tudo o que ela conseguiu emitir foi um fraco gemido.
— Quem é você e o que foi que aconteceu aqui? — Mário perguntou, mas não obteve nenhuma resposta. O que o deixou nervoso e logo apontou sua Shotgun em direção ao peito dela.
— Olhem! Tem alguma coisa na mão dela — João notou enquanto iluminava o corpo dela buscando pistas — Ali! — ele apontou e iluminou para a mão esquerda dela onde tinha uma seringa com um líquido azul dentro.
Ao reparar isso, Mário começou a se aproximar lentamente dela — Qual de vocês é tem a melhor mira aqui? — ele perguntou enquanto se aproximava cada vez mais.
— A Mariana — disse Hugo.
— Então, Mariana! Quero que você mire bem no meio da cabeça dela — ao dizer isso, Marina pegou sua pistola e apontou na direção da mulher, e Mário começou a abaixar sua Shotgun e continuou — Se ela demostrar algum perigo eu quero que você atire, tudo bem?
— Tá bem — Mariana respondeu se mantendo firme bem em frente a mulher que parecia não notar a arma apontada para sua cabeça e apenas olhava fixamente para os olhos de Mário como se estivesse esperando pra ver o que ele iria fazer.
Enquanto isso Leo ouviu um barulho vindo de fora, do corredor e perguntou — Vocês ouviram isso? — Mas parecia que ninguém além dele tinha escutado aquilo — Vou lá ver o que foi.
— Espera! Eu vou com você. — Disse Ana olhando para ele e logo es seguida os dois olharam para Mário que fez um sinal positivo balançando a cabeça e os dois logo saíram da sala.
Assim que os dois saíram da sala, Mário continuou a avançar lentamente em direção a mulher — Está tudo bem com você? — disse olhando pra ela — Tem alguma coisa que eu possa ajudar? — mas ela não dava nem um sinal nem mesmo de que estava entendendo o que ele dizia — Olha, eu vim aqui ajudar. — disse isso levantando as mãos e mostrando ambas livres pra ela que logo parou de encara-lo pelos olhos e passou a olhar fixamente para as mãos de Mário que estavam logo  sua frente. Mas algo parecia estar errado.
A cor dos olhos dela estavam sumindo lentamente e já estavam quase totalmente escurecidos e sem vida, como se ela estivesse morrendo. Suas mãos começaram a tremer e logo seus olhos começaram a se mover olhando para tudo a sua volta como se tivesse acabado de acordar e tentava saber onde estava. Logo ela fixou os olhos novamente em Mário a sua frente, mas dessa vez algo estava diferente, ela o olhava como se fosse algo que pudesse devorar depois de ter passado fome por dias. Um sorriso. Um longo e maléfico sorriso que ela deu antes saltar pra cima de Mário tentando morde-lo a qualquer custo.
Os dois começaram a lutar, embora Mário fizesse de tudo para manter os dentes dela bem longe dele, pois ele tinha a estranha sensação de que mesmo que fosse um ferimento leve, se ela o mordesse...bom, algo ruim poderia lhe acontecer, e ele não queria testar sua sorte pra ver o que seria. Depois de um tempo rolando pelo chão, João conseguiu agarrar a mulher pelas costas e joga-la em uma bancada, fazendo-a derrubar vários tubos de ensaio com diferentes líquidos dentro que se misturaram todos em cima da bancada e um pouco no chão.
Ela caiu no chão e logo se levantou agora indo na direção de João, que se preparou pra briga quando ouviu um barulho e ela estava imóvel na sua frente com um buraco bem no meio da testa. — Mas o que? — ele perguntou surpreso sem notar o que realmente tinha acontecido.
— De nada! — disse Mariana que tinha dado um tiro certeiro bem no meio da testa daquela mulher.
— Ela tinha uma seringa na mão — disse Carlos — Alguém viu onde ela foi parar?
— Quando ela pulou pra cima de mim — disse Mário enquanto levantava do chão — Ela deixou cair perto daquela bancada.
Hugo foi procurar a seringa e achou debaixo da bancada. — Mas o que será que tem aqui dentro? — disse enquanto olhava a seringa — Tudo que tem escrito aqui parece ser algum tipo de código ou identificação.
— E o que diz aí? — perguntou João.
— 138-b — ele respondeu — Alguém tem alguma ideia do que isso pode significar? — mas ninguém disse nada e logo um enorme estrondo veio do corredor, seguido de mais outro. — Tiro? — e todos se olharam — Ana e Leo! — Hugo guardou a seringa no bolso do seu casaco e se levantou correndo logo atrás de todos pelo corredor indo na direção dos tiros.

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