sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Apocalipse Zumbi (post 25)

Capitulo 7 – Doutor Whoe?
Hugo Marine e seus amigos
Nas Instalações do Laboratório MaxLotus

Corriam todos pelo corredor sem fazer ideia do que teriam de enfrentar pela frente, mas de alguma maneira Hugo desconfiava que se tratasse de seu irmão. Eles nunca se deram muito bem, mas a simples ideia de perdê-lo assustava Hugo de forma que ele esquecia todos seus outros medos e corria bem a frente de todos pelo longo corredor do segundo andar subterrâneo do laboratório.
Logo a sua frente estava uma jovem loira de abaixada de costas para todos que vinham, era Carla. Tinha alguém ao lado dela, tinha uma pele enrugada e cabelos brancos que o fazia parecer ter mais de setenta anos. Ele estava usando uma calça marrom com uma camisa verde abotoada e por cima tinha um jaleco branco, porém já bastante sujo e com diversas manchas se sangue. Mas o que fez com que Hugo se paralisa foi ver quem estava deitado e desacordado entre os dois. Era seu irmão, Leo.
- O que foi que houve? - era o que Hugo teria perguntado se palavras pudessem sair de seus lábios. Pois tudo o que fez foi se ajoelhar em frente ao irmão e permanecer imóvel até encontrar abrigo nos olhos de Carla que parecia ler sua mente quando começou a explicar.
- Nós estávamos nesse cruzamento quando Leo ouviu algo e veio em frente checar. Foi quando o Doutor Whoe...
- Espera. Whoe é você?

- Mário?
- Meu Deus. Mas como você envelheceu.
- Vocês dois se conhecem? - indagou Carla.
- Whoe é um velho amigo. Nós trabalhamos juntos a muito tempo, mas jaz fazem alguns anos que eu me aposentei.
- Interessante. Mas como eu estava dizendo. Doutor Whoe estava no fim do corredor quando viu Leo de longe e pensou que ele estivesse como uma dessas pessoas que vem nos cercaram  antes do senhor Mário aparecer então ele disparou dois dardos tranquilizantes em Leo. Como o Doutor Whoe estava me dizendo, pessoas nesse estado são difíceis de controlar e por isso os dardos continham fortes sedativos fortes de sedativos capazes de matar uma pessoa comum. Agora ele está tentando anular o sedativo antes que se espalhem por todo o corpo do Leo e seja tarde demais para salva-lo.
- Eu já fiz o que pude com o que tenho aqui. Agora, eu vou precisar de ajuda pra leva-lo até minha sala antes que esse garoto morra. Lá eu tenho alguns dozes de adrenalina. Um pouco disso na corrente sanguínea e ele deve acordar se sentindo um pouco fraco, mas logo vai ficar bem.
- João, Carlos. Segurem os pés dele enquanto eu e Hugo ficamos com os braços. Esse garoto deveria comer menos besteiras. Olha só o tamanho dele, deve pesar uns 100 quilos.
O caminho até a sala do Doutor Whoe ela longo, eles devem ter andado quase o mesmo que já haviam andado desde que chegaram ao subsolo. Mas nada de inoportuno os esperava pelo caminho. E logo chegaram lá.
- Sala 27B! Olha, é aqui. - Apontou Mariana.
- Isso quer dizer que o Doutor Whoe era o que...quer dizer...quem procurávamos? - Indagou Ana.
- Vamos deixar as perguntar pra depois. Primeiro que tal deixarmos esse carinha pesado onde o Doutor Whoe possa trata-lo e depois vamos as perguntas. Ok? - Disse Mário.
- Ele tem razão. Vamos. - Concluiu Ana.
 Assim que deixaram Leo em cima de uma mesa, Doutor Whoe logo procedeu a seu tratamento e depois aplicou uma doze de adrenalina nele fazendo-o acordar num susto.
- O que foi que houve?
- Eu meio que tentei te matar.
- O que?
- Me desculpe por isso. Como não tinha outra pessoa autorizada além de mim nesse lugar. Quando te vi, eu pensei que você também estivesse infectado. Por um descuido meu e por sua sorte no lugar de projéteis normais eu acabei carregando minha arma com disparos de tranquilizantes.
- Infectado?
- É eu acho que todos vocês já devem ter se deparado com algumas pessoas, vamos dizer, um tanto agressivas.
- Agressivas é pouco. Nos fomos atacados por um bando que olhava pra gente como se fossemos o jantar. - disse Ana.
- Bom. Essas pessoas foram infectadas por algo que acreditávamos ser um vírus. Por um tempo procurávamos uma cura antes que essa doença atingisse a população. Mas parece que isso não se trata de um simples vírus, na verdade quanto mais estudo essa doença, mais tenho certeza de que não se trata de um vírus.
- Mas se não é um vírus que deixa as pessoas assim então o que é? - Indagou Mário.
- Isso é o que venho me perguntando. Não se parece com nada que conhecemos. Por um bom tempo tentamos isolar o agente causador dessa doença, mas nunca tivemos sucesso. Identificamos os sintomas e tudo mais, mas não encontramos nada. Todas as evidências que tínhamos apontavam que se tratasse de um vírus. Então desenvolvemos uma vacina. E foi aí que as coisas pioraram. Antes as pessoas infectadas apresentavam alguns sintomas parecidos com o da raiva. Mas depois de entrar em contato com a vacina elas se tornavam extremamente violentas e perdiam qualquer sinal de sanidade, mas de alguma maneira elas se tornavam extremamente fortes. Uma força incrivelmente maior do que qualquer pessoa alcançaria a não se que se encontrasse em uma situação de vida ou morte. Depois disso tivemos que trancar todos em celas separadas. E depois de um tempo alguns morreram, outros voltaram ao que estavam antes, mas a grande maioria estava curada.
- Então vocês conseguiram uma cura.
- De certa forma. Sim, nós encontramos uma cura. Funcionava na grande maioria, mas era com a minoria que devíamos nos preocupar, e não nos preocupamos. Os que não foram curados foram submetidos à outra dose da vacina e os mortos foram cremados e as cinzas enviadas para os seus parentes. Mas o que não esperávamos era que essas cinzas também podiam transmitir a doença. E todos que entrassem em contato com o recipiente das cinzas, mesmo sem abri-los, sem a devida proteção seriam contaminados. E dessa forma a doença acabou se espalhando até chegar ao ponto em que 90% dos funcionários estavam contaminados e não fazíamos ideia de como estavam às coisas lá fora. Mas o problema é que em algum ponto a doença evoluiu de leve agressividade e perda de memoria para aquilo que vocês viram.
- E onde é que tá o Cláudio, afinal, esse laboratório e a sua pesquisa pertencem a ele.
- Em nosso ultimo contato, ele me disse que iria te procurar para que viesse até aqui e depois ele iria atrás dos membros da nossa velha equipe procurar ajuda.
- Bom. E em que exatamente que ele precisa de ajuda?
Antes que Doutor Whoe pudesse responder, um estranho alerta foi acionado fazendo uma luz vermelha piscar em um painel em uma das maquinas da sala.
- Ele acordou.
- Quem? - perguntou Mário.
- Venham. Vocês precisam ver uma coisa.




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