segunda-feira, 20 de outubro de 2014

De volta a ativa


    Resolvi repostar meus textos antigos, os primeiros por dois motivos. O primeiro é pra que eles não se percam no esquecimento como sempre acontece e segundo para que eu mesmo veja meu próprio desenvolvimento.
    Sei que esse blog anda meio parado nos últimos dois anos mas venho por meio desta republicação dizer que, como havia prometido antes, voltei a escrever a sério depois da copa (na verdade foi nos últimos dias) e comecei um novo velho projeto que é escrever meu primeiro livro. A história não é mais aquela velha do apocalipse zumbi (história que em breve, não muito em breve será recontada). Essa nova história que eu vou contar na forma de um livro surgiu de uma série de contos que tentava escrever. Série de contos que surgiu quando escrevi seu primeiro rascunho que foi postado aqui com o nome de "A Estrada Temperamental", ao ler este texto você pode pensar imaginar o que está por vir mas eu espero poder te surpreender meu caro leitor. E isto é tudo que direi por enquanto.


O Fantástico Mundo

O Nascimento


     Era um lugar branco e bem iluminado, com pessoas vestidas de branco por todos os lados e lá estava eu coberto de sangue e sem nenhuma memoria sobre como havia parado naquele lugar. Havia uma estranha sensação de sufoco, parecia que estava perdendo o pouco de consciência, até que uma das pessoas de branco me segurou pela perna e de alguma forma fez com que o sufoco parasse e junto com aquilo veio uma imensa dor e a estranha sensação de respirar oxigênio.
     Acabei descobrindo que aquilo era na verdade um lugar onde impedem a chegada de novos humanos neste mundo e que funcionava como uma espécie de recepção para esses seres apenas por fachada. E que eu era o único a chegar lá vivo nos últimos tempos e que aqueles que conduziram minha chegada mal tinham experiência em tratar com esse tipo de situação, pois eu era um dos poucos que chegara lá com vida. Pouco depois quando me dei conta eu já estava dentro de uma espécie de casulo transparente, com dois rostos bem familiares me olhando e logo perdi a consciência novamente. E durante seis anos não fui capaz de diferenciar a realidade dos sonhos.

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